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Grupo Capas Negras







Guitarra de coimbra








Vista de Coimbra



O grupo de fados de Coimbra "Capas Negras" inicia a sua actividade académica na Serenata da Festa das Latas e Imposição de Insígnias do ano de 1989, em Novembro, embora a sua formação seja do inicio do verão de 1989. É de notar que este grupo representa a sequência natural da transição de gerações na canção de Coimbra, já que alguns destes elementos faziam também parte do Grupo Académico de Fados e Canções de Coimbra, grupo este, que estava na viragem de uma nova época da sua actividade.

A formação inicial mantém-se durante cerca de dois anos, sendo presença constante em todos os eventos académicos decorridos nesse período. Desta fase mantém-se ainda hoje António José Moreira, guitarra, que iniciou a sua aprendizagem aos sete anos de idade. Passou pela escola do Chiado em Coimbra e iniciou a sua actividade em grupos de fado aos catorze anos.

No verão de 1990 integra os "Capas Negras" Luís Alvelos, cantor, vindo das escolas da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (A.A.C.) e do Grupo de Fados Trovas e Vielas de Coimbra, grupo este que representou a Secção de Fado da A.A.C. durante um ano. Desta forma, o grupo vê reforçado o naipe das vozes, com características diferentes e assim alargando o repertório que apresenta nas serenatas realizadas no meio académico e por todo o país.

Em virtude de alguns dos elementos do grupo terminarem os seus cursos e se ausentarem da cidade de Coimbra, houve necessidade de assegurar a continuidade do grupo. Assim, no inicio do ano lectivo 1990/91, integra o grupo Nuno Figueiredo (Viola) vindo também ele das escolas da Secção de Fado da A.A.C. e do Grupo de Fados Trovas e Vielas de Coimbra , que se extinguira já nessa altura.

É com esta formação que se apresenta a primeira criação do grupo em forma de balada de despedida do 5º ano de Engenharia Mecânica, da autoria de Nuno Figueiredo e António José Moreira, encerrando a Serenata Monumental de 1991.
No verão de 1992 é convidado a integrar o grupo Nuno Miguel Encarnação, que pertencia ao grupo de fados "Tinteto de Coimbra" e frequentava as escolas da Secção de Fado da A.A.C. estava ligado ao Fado de Coimbra desde os seus 15 anos de idade.

Em 1993 os "Capas Negras" apresentam a balada de despedida do 4º ano de Física, da autoria de Jorge Cravo e António José Moreira, tendo o grupo convidado o autor de letra para a apresentação deste tema inédito na Serenata Monumental de 1993, subindo à Sé Velha o grupo com dois cantores.

Em Setembro de 1993 assume-se o inicio da terceira fase deste grupo, com a entrada de Eduardo Jaime Filipe, cantor, vindo do grupo de fados "Alma-Matter" e aluno das escolas da Secção de Fado da A.A.C.
É então desde de 1993 que este grupo mantém inalterável esta sua composição actual (um guitarra, um viola e dois cantores).

A partir desta altura o grupo faz uma restruturação do seu repertório e estão reunidas as condições para iniciar uma fase de criação dos seus próprios temas, com letras de Luís Alvelos e Eduardo Filipe, musicados por António José Moreira. É assim que surgem temas como Última Luz, Novo Canto, Fado de uma vida, Canção de uma cidade adormecida, entre outros. Todos estes novos temas foram apresentados em estreia nas Serenatas académicas, tendo uma delas sido feita só com temas originais e inéditos deste grupo.

Em 1996, na Serenata Monumental da Queima das Fitas, o grupo apresenta a balada de despedida do 5º ano de Engenharia Electrotécnica e 5º ano de Engenharia Civil, de Luis Alvelos e António J. Moreira, que representa também a despedida dos "Capas Negras" de todas as actividades académicas.

A partir desta altura e até hoje, este grupo apresenta a mesma configuração, ultrapassando todas as dificuldades, mantendo viva a paixão pela Canção de raiz Coimbrã.

  E-mail: capasnegras@netcabo.pt